Comum a todas as intervenções foi a ideia de que não é possível pensar em desenvolvimento económico sustentável e na criação de emprego sem primeiro colocar as contas públicas em ordem, corrigindo desequilíbrios que se foram acumulando ao longo dos anos e que no, período de 2005/2011, atingiram uma dimensão brutal.
Para ultrapassar a situação dificílima em que a governação socialista colocou Portugal, o Secretário de Estado do Emprego sublinhou a importância da concertação social e a necessidade urgente de se proceder a uma reforma do Estado, salvaguardando as suas funções sociais.
Segundo Pedro Roque, só assim poderemos olhar o futuro com esperança e colocar o País num patamar que garanta a sustentabilidade de uma Escola Pública de qualidade, de um Serviço Nacional de Saúde justo e de uma Segurança Social com preocupações humanistas.
Perante uma sala cheia de militantes e de simpatizantes, Carlos Abreu Amorim apelou a um exercício de memória, recordano a situação a que Portugal foi conduzido, porque – afirmou – só assim estamos em condições de compreender o presente e teremos possibilidades de construir um País moderno e desenvolvido, onde os nossos filhos possam consolidar projectos de vida.
Chegamos onde chegamos não por culpa do destino ou da falta de sorte, mas em resultado de erros sucessivos e o pior é que os responsáveis pelo descalabro a que chegamos não mostram qualquer arrependimento pelo que fizeram aos Portugueses.
Pelo contrário, insistem na defesa das mesmas opções que nos levaram à ruína, o que mostra bem a sua irresponsabilidade e a sua insensibilidade face aos reais problemas das pessoas, para os quais, aliás, não apresentam uma única solução válida.
Eduardo Teixeira, por sua vez, elencou algumas das medidas mais significativas que já foram tomadas para retirar o País da situação de emergência, atacar a estagnação e preparar o crescimento e o futuro "pós-Troika".
Na qualidade de Deputado e de Presidente da Distrital, deu especial destaque às medidas que têm incidência no Alto Minho, nomeadamente, o trabalho desenvolvido para salvaguardar a viabilidade e postos de trabalho nos Estaleiros Navais.
A modernização da Linha do Minho, o dossier das SCUT, o código contributivo da pesca artesanal, a salvaguarda dos interesses das Adegas do Alto Minho no contexto do Código Industrial, o acesso ao Porto de Mar de Viana, o Programa de valorização da orla costeira de Caminha a Castelo de Neiva e a abertura das Unidades de Cuidades Continuados da Gelfa, Darque e Ponte da Barca foram outros exemplos recordados.
Trata-se de um trabalho desenvolvido em equipa pelos Deputados do PSD – eu próprio, Carlos Abreu Amorim e Rosa Maria Arezes –, lutando pela defesa dos interesses do Distrito, e esta mais-valia resultante do nosso empenho mais não é do que o espelho da preocupação que temos com as pessoas e com a região que representamos, concluiu Eduardo Teixeira.

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