Os Deputados lamentam também que o Senhor Presidente da Câmara Municipal, que durante anos manteve um silêncio cúmplice, venha agora com reivindicações, esquecendo-se que o modelo de portagens e a colocação dos pórticos foi introduzido pelo Governo Socialista e que, à data, contou com a sua conivência.
Recordam que, como foi público, atempadamente, reuniram com o Senhor Secretário de Estado dos Transportes e obtiveram a garantia de que, de acordo com o que foi defendido pelo PSD em campanha eleitoral, o atual modelo de pagamento vai ser revisto para se tornar mais justo.
Recordam também que, quer os Deputados, quer a Distrital do Partido, já tomaram várias posições públicas sobre este assunto a solicitar um esforço adicional na busca de soluções específicas que possam aliviar as pessoas e as empresas no pagamento proporcional em alguns pórticos. Nomeadamente, o pórtico da Zona Industrial do Neiva que sempre defenderam tratar-se de uma desproporcionalidade que pode e deve ser corrigida.
Face ao exposto, os Deputados do PSD reiteram que não aceitam "lições de procedimentos políticos" por parte do Senhor Presidente da Câmara de Viana do Castelo que durante os anos de (des)governo do Partido Socialista andou distraído e esqueceu-se de defender e de reivindicar medidas de discriminação positiva para a Região.
Os três Deputados do PSD eleitos pelo Círculo de Viana do Castelo, Carlos Abreu Amorim, Eduardo Teixeira e Rosa Maria Arezes lamentam atitudes deste género, que em nada contribuem para o esclarecimento da população, nem para a defesa dos interesses da Região, apenas potenciam a desinformação e causam ruído.

Como foi público, os Deputados recordam que, atempadamente, reuniram com o Secretário de Estado dos Transportes e obtiveram a garantia de que o Governo não pretende avançar com novas portagens enquanto não houver um "novo modelo" pagamento para as antigas Scuts.

Recordam ainda que, posteriormente, no âmbito de uma audição na Comissão Parlamentar na Assembleia da República, Sérgio Monteiro reafirmou que não haverá a introdução de novos pórticos até que seja revisto o atual modelo, o que vai ao encontro daquilo que foi defendido durante a campanha eleitoral pelo PSD.

Perante estes factos, esta posição pública assumida agora pela Autarquia de Viana do Castelo, mais não é do que a manifestação de uma atitude de pura demagogia e de aproveitamento político, pelo que, os três Deputados do PSD eleitos pelo Círculo de Viana do Castelo, Carlos Abreu Amorim, Eduardo Teixeira e Rosa Maria Arezes lamentam atitudes deste género, que em nada contribuem para o esclarecimento da população, apenas potenciam a desinformação e causam ruído.

Os Deputados lamentam ainda que a Câmara Municipal de Viana do Castelo, presidida por um autarca do Partido Socialista, durante anos tenha mantido um silêncio cúmplice, e venha agora reivindicar medidas de discriminação positiva para a Região, esquecendo-se que o modelo de portagens foi introduzido pelo Governo Socialista.

Admito que alguns o farão por imperativos de consciência. Trata-se de um exercício de cidadania que só nos faz bem! Mas, em relação à maioria, é impossível não perguntar por onde andavam quando o País caminhava, desgovernado, para o abismo do colapso.
Em vez de cidadãos verdadeiramente empenhados na defesa do bem comum, dá a impressão de que aquilo que abunda mais não é do que gente só preocupada em sentar-se à mesa do Orçamento de Estado para alimentar os seus interesses pessoais e/ou corporativos.
Enquanto deu, trataram de se banquetear, pouco incomodados com o incêndio ruinoso para que estavam a contribuir. E agora que a iminência da bancarrota deixou a mesa vazia e a casa a arder, ei-los a erguerem-se, sábios e indignados, contra os que tratam de apagar as chamas e de salvar o País do buraco para que foi atirado, com o silêncio conivente ou até a responsabilidade cúmplice de grande parte destas alegadas elites nacionais.
A sua dedicação à "causa pública" é tal que tanto acusam que tardam as reformas, como lamentam que não se foi suficientemente longe; tanto denunciam a ausência de medidas, como dizem que sabe a pouco; tanto criticam que não se corta nas gorduras do Estado, como choram as situações de desemprego daí resultantes. E são os mesmos que, anos a fio, nunca se preocuparam com coisa nenhuma, nem tiveram uma palavra quanto ao descalabro reinante.
Sem qualquer pudor cívico e intelectual, mesmo com a mesa vazia e a casa a arder, não se cansam de vender ilusões e de manipular os (re)sentimentos das pessoas. Basta olhar para o vazio das suas abordagens, sempre ao gosto daquilo que o povo gosta de ouvir.
O que não apresentam são propostas concretas e viáveis. Nem explicam por que é que, entre 2005 e 2011, a taxa de desemprego quase duplicou. Tudo isto num período em que foi injectada na economia uma fortuna colossal, a que não é alheio o brutal aumento da nossa dívida pública, cujos juros agora nos asfixiam. E com toda esta abundância o que conseguiram, para além do aumento do desemprego e da dívida, foi avolumar as desigualdades sociais e levar o País à iminência da bancarrota.
Assim se vê como tudo não passa de um discurso simplista e demagógico para tentar iludir as pessoas, mas que não resolve um único problema. Recorde-se, a propósito, o que há um ano se dizia no contexto das presidenciais francesas. François Hollande prometia o paraíso do crescimento, com ele a Europa conheceria um mar de rosas. E, por cá, não faltou quem aplaudisse esta narrativa de um "admirável mundo novo".
Afinal, o milagre de Hollande não se vê. E, se a Europa está, agora, mais estável e preparada para olhar o futuro com outra confiança, tal não se deve ao Presidente gaulês.
Uma coisa é a retórica populista e outra é a vida. E a vida o que exige é rigor, seriedade, verdade, princípios em nome dos quais o actual Governo está a trabalhar, tomando medidas impopulares para corrigir desvarios que outros cometeram, por acção e/ou omissão.
Incapazes de colaborar, a estes, pedir-se-ia, pelo menos, um pouco de vergonha e de dignidade, um pouco de memória!
Para mal de todos nós, pelos vistos, é pedir demais!

Rosa Maria Arezes,
Deputada do PSD

Em vez de andarem a semear ilusões com discursos simplistas e tomadas de posição demagógicas, os Deputados socialistas deveriam, isso sim, empenhar-se na construção de uma solução para a empresa que lhe garanta um futuro sustentável e a manutenção de postos de trabalho.

Em vez de andarem a semear ilusões, os Deputados socialistas que hoje visitaram os Estaleiros Navais de Viana do Castelo deveriam, isso sim, explicar à região e ao País o que andaram a fazer, entre 2006 e 2010, e que iniciativas desenvolveram nesse período, no sentido de acautelar a viabilidade da empresa e uma gestão séria e rigorosa dos dinheiros públicos.

Deveriam explicar à região e ao País os apoios estatais de 180 milhões de euros concedidos, entre 2006 e 2010, pelos dois anteriores governos apoiados pelo Partido Socialista, situação que, aliás, já desencadeou uma investigação da Comissão Europeia, com a consequente suspensão do processo de reprivatização. Que destino foi dado a esta fortuna de 180 milhões de euros?

Como é que o Partido Socialista explica o passivo da empresa de centenas de milhões de euros que o atual Governo encontrou quando tomou posse, em meados de 2011? É esta forma de gerir os dinheiros públicos, que levou o País à iminência da bancarrota, que o Partido Socialista defende que se continue a seguir?

E o que têm os Deputados do Partido Socialista que hoje visitaram os Estaleiros de Viana do Castelo a dizer sobre as campanhas de propaganda levadas a cabo pelo anterior Primeiro-Ministro, instrumentalizando a empresa em nome de objetivos pessoais, partidários e eleitoralistas? Onde estão os resultados das sessões solenes transformadas em espetáculo para os órgãos de comunicação social em que foram vedetas o anterior Primeiro-Ministro e o seu amigo e Presidente da Venezuela?

E que têm a dizer os Deputados socialistas do comportamento altamente lesivo dos interesses dos Estaleiros protagonizado pelo Governo Regional dos Açores, presidido por um socialista?

Estas são apenas algumas questões que não podem ficar sem resposta por parte dos Deputados do PS que hoje se prestaram a mais esta lamentável jogada de diversão. Os mesmos que afundaram o País numa situação de iminência de bancarrota e contribuíram para a ruína da empresa, manobrando tudo de tal forma que o caos dos Estaleiros só saltou para a opinião pública duas ou três semanas depois das eleições de junho de 2011, são os mesmos que agora tentam passar a ideia de que com eles tudo seria um mar de rosas.

Outra é a postura do atual Governo e da maioria que o apoia. Em vez de manobras e de jogadas eleitoralistas, trabalha, com seriedade e rigor, na construção de um futuro viável para a empresa e para os seus trabalhadores.
Porque os interesses da região e do País jamais podem ser geridos de acordo com agendas partidárias.
E o mesmo se diga dos recursos públicos.

Viana do Castelo, 11 de fevereiro de 2013.

Os Deputados do PSD eleitos pelo Círculo Eleitoral de Viana do Castelo,
Carlos Abreu Amorim, Eduardo Teixeira e Rosa Maria Arezes